Já ouvi algumas vezes alguns colegas meus fazerem referência à inveja que nós, supostamente, temos dos seus pénis.
Sinto pena deles, a sério que sim. Assola-me uma compaixão divina e, ao mesmo tempo, uma tristeza tão grande quanto a triste ignorância que manifestam.
Os trangéneros verdadeiros, pelo menos a esmagadora maioria deles, está para além dum pedaço de carne entre as pernas. Estes Homens estão para além dos tristes receios e pueris manifestações de: “… a minha é maior que a tua…”; do fantasma assombroso da disfunção eréctil, e tantos outros receios que merecem tanta atenção e compreensão como aquela que eles mesmos dedicam ao seus pares (que apesar de tudo, são-no).
Oiço isso todos os dias entre colegas e digo: é deprimente.
O porquê dos trangêneros quererem estar ajustados até tem explicação mas, para aquele que crê, nenhuma explicação é necessária; para aquele que não crê, nenhuma explicação é possível. Assim, para quê gastar latim com cérebrozinhos minúsculos, tão minúsculos quanto a sua boa vontade em aprender e progredir?
Haja quem o faça porque eu já não tenho pachorra.